Habeas corpus - A situação do prefeito Ribamar Alves ficou mais complicada depois que o Tribunal de Justiça negou pedido de habeas corpus impetrado pelos advogados do prefeito. Antes de proferir sua decisão, o desembargador Froz Sobrinho consultou o Ministério Público Estadual, que se manifestou contra a liberdade de Alves.
Os advogados do prefeito prometem agora recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), porém dificilmente o caso será apreciado antes do carnaval, ou seja, corre o risco de na próxima quinta-feira se completarem os quinze dias toleráveis para o afastamento do prefeito e se ele não se reaparecer e sentar na prefeitura perder o mandato.
Ribamar Alves foi preso em flagrante em sua residência depois de ter sido denunciado por uma jovem de 18 anos, que estaria na cidade para vender livros de linha religiosa. O prefeito, segundo ele, disse que só compraria os livros se recebesse favores sexuais, com o que ela não teria concordado. O prefeito a teria levado à força a um motel da cidade, onde praticou relação sexual contra sua vontade, sem uso de preservativo.
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