As gigantes da tecnologia estão sendo bombardeadas na Europa, acusadas
de não fazerem o suficiente para remoção de conteúdos enganosos ou
ilegais, incluindo o incitamento ao ódio, extremismo e a venda online de
produtos falsificados.
A Comissão Europeia escolheu um grupo de 39 especialistas para a
criação de um código de princípios para plataformas online e redes
sociais.
Segundo os especialistas, as empresas devem ser transparentes e explicar como os algoritmos escolhem as notícias
mostradas para o público. Além de criar ferramentas para ajudar os
usuários a enfrentarem o problema. Disseram também que as autoridades
deveria deixar as empresas regularem a si mesmas.
A BEUC (Organização Europeia de Consumidores, em tradução livre),
entidade que reúne 43 organizações de consumidores de 31 países
europeus, afirma que o grupo ignorou o modelo de negócios que deu a empresas como Facebook e Google motivo para disseminar as fake news.
"Plataformas como Google e Facebook se beneficiam maciçamente de
usuários lendo e compartilhando notícias falsas, que contêm publicidade.
Mas esse grupo de especialistas escolheu ignorar esse modelo de
negócio. Isso é uma política equivalente a enterrar a cabeça na areia",
disse Monique Goyens, diretora geral da BEUC.
"O encargo de desbancar as notícias falsas não deve ser da população", acrescenta
R7
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