Para Raquel Dodge, no entanto, “há fundadas dúvidas
jurídicas” em relação às supostas mensagens trocadas e que foram
anexadas ao processo. “É que o material publicado pelo site The
Intercept Brasil, a que se refere a petição feita pela defesa do
paciente, ainda não foi apresentado às autoridades públicas para que sua
integridade seja aferida”, argumenta a procuradora-geral.
“Diante
disso, a sua autenticidade não foi analisada e muito menos confirmada.
Tampouco foi devidamente aferido se as referidas mensagens foram
corrompidas, adulteradas ou se procedem em sua inteireza, dos citados
interlocutores. Estas circunstâncias jurídicas têm elevado grau de
incerteza neste momento processual, que impede seu uso com evidência a
corroborar a alegação de suspeição feita pela defesa do paciente neste
autos.”
No documento enviado a Fachin, a chefe do Ministério Público Federal
também manifestou preocupação com a possibilidade de as supostas
mensagens terem sido obtidas “de maneira criminosa”. Se for o caso,
continua Raquel, trata-se de um “grave atentado às autoridades
constituídas brasileiras”.
“É possível que, com o furto e uso de
identidade, tais mensagens tenham sido adulteradas ou de alguma forma
manipuladas. Trata-se de grave e criminoso atentado contra o Estado e
suas instituições, que está sob a devida apuração pelos órgãos
competentes.”
O Estadão.
O Estadão.
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