O reajuste do Bolsa Família já começa a valer a partir de junho. Outras medidas dependem da aprovação no congresso.
O aumento do Bolsa Família será de 9%, em média. Para a linha de extrema pobreza, os repasses sobem de R$ 77 para R$ 82. Os outros benefícios passam de R$ 35 para R$ 38 e de R$ 42 para R$ 45. Segundo o governo, o custo estava previsto no Orçamento para este ano.
Já a correção de 5% na tabela do Imposto de Renda para as declarações do ano que vem precisa ser aprovada pelo Congresso. O Ministério da Fazenda só vai comentar a medida depois que sair no Diário Oficial. O impacto ainda não foi calculado.
Outra proposta é o aumento de cinco para 20 dias da licença-paternidade para o funcionário público.
Tem ainda a contratação de 25 mil novas moradias no programa “Minha Casa, Minha Vida” para entidades e faixa um, a mais baixa, pra quem ganha até R$ 1.800.
O programa “Mais Médicos” também vale por mais três anos. A Medida Provisória foi assinada na última sexta-feira (30).
Apesar do reajuste do Bolsa Família, algumas ações e programas sociais do governo federal vêm sofrendo cortes esse ano, como apontou um levantamento feito pelo Partido Democratas e publicado na edição do último domingo (01) do jornal O Globo. Esse estudo mostra que houve redução de verba em pelo menos dez programas.
Na construção de creches, o corte foi de 87% do Orçamento. No Bolsa Família, a redução foi R$ 1,7 bilhão, já corrigidos pela inflação.
Este levantamento também cita cortes no "Minha Casa, Minha Vida", no Fies – Financiamento Estudantil - e no Pronatec, que é para o ensino técnico.
O governo disse que, neste momento, não vai se pronunciar sobre o assunto.
B.D.B
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