Um homem ficou preso por engano
durante três anos e quatro meses. Júnior Gomes cumpria a pena de um
crime de um outro Júnior Gomes, preso por um homicídio brutal no Ceará.
Júnior foi preso em 2014 acusado de
matar, decapitar, carbonizar e ocultar um cadáver. “Falei muito a
verdade, fui preso porque eu sou andarilho de rua, não tenho onde morar.
Me pegaram trabalhando, como suspeita, me jogaram na cadeia”, contou.
O erro só foi descoberto quando
advogados da comissão de Direito Penal e Penitenciário da OAB fizeram
visitas ao sistema penitenciário, incluindo o local onde o inocente
estava detido. Eles perceberam que havia dois presos com o mesmo nome,
pagando pelo mesmo crime.
“O preso mesmo, do processo homicida, que cometeu o homicídio, ele é réu confesso. Ele, no interrogatório, confessa claramente o que fez, agora imagina se ele não confessasse”, contou a advogada Eveliny Viviane. Com a descoberta do erro, ela coletou as provas e pediu a soltura de Júnior.
“O preso mesmo, do processo homicida, que cometeu o homicídio, ele é réu confesso. Ele, no interrogatório, confessa claramente o que fez, agora imagina se ele não confessasse”, contou a advogada Eveliny Viviane. Com a descoberta do erro, ela coletou as provas e pediu a soltura de Júnior.
A Secretaria de Justiça, responsável
pelo sistema penitenciário no Ceará, informou ao G1 que o erro pela
prisão de Júnior Gomes é da polícia, já que a identificação do preso foi
confirmada pelos policiais.
A Secretaria de Segurança Pública,
responsável pela atuação dos policiais, pediu ao portal um prazo de 24
horas para se certificar sobre o que aconteceu.
Saulo Duailibe-J.P.
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