quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Justiça erra nome e homem fica preso 3 anos por engano

Um homem ficou preso por engano durante três anos e quatro meses. Júnior Gomes cumpria a pena de um crime de um outro Júnior Gomes, preso por um homicídio brutal no Ceará.

Júnior foi preso em 2014 acusado de matar, decapitar, carbonizar e ocultar um cadáver. “Falei muito a verdade, fui preso porque eu sou andarilho de rua, não tenho onde morar. Me pegaram trabalhando, como suspeita, me jogaram na cadeia”, contou.
O erro só foi descoberto quando advogados da comissão de Direito Penal e Penitenciário da OAB fizeram visitas ao sistema penitenciário, incluindo o local onde o inocente estava detido. Eles perceberam que havia dois presos com o mesmo nome, pagando pelo mesmo crime.
“O preso mesmo, do processo homicida, que cometeu o homicídio, ele é réu confesso. Ele, no interrogatório, confessa claramente o que fez, agora imagina se ele não confessasse”, contou a advogada Eveliny Viviane. Com a descoberta do erro, ela coletou as provas e pediu a soltura de Júnior.
A Secretaria de Justiça, responsável pelo sistema penitenciário no Ceará, informou ao G1 que o erro pela prisão de Júnior Gomes é da polícia, já que a identificação do preso foi confirmada pelos policiais.
A Secretaria de Segurança Pública, responsável pela atuação dos policiais, pediu ao portal um prazo de 24 horas para se certificar sobre o que aconteceu.






Saulo Duailibe-J.P.

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