Os advogados de Caetano Veloso entraram com uma queixa-crime no
Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado federal Marco Feliciano
(PSC-TJ), nesta segunda-feira (11), por injúria e difamação.
A
ação é consequência de publicações feitas pelo pastor em suas redes
sociais questionando por que o Ministério Público Federal (MPF) não
prendeu o artista por "estupro". O político frisou nas redes sociais que
o cantor, quando tinha 40 anos, "tirou a virgindade de uma menina de
13". As informações são do jornal O globo.
A
defesa de Veloso afirma que as declarações de Feliciano começaram depois
que o artista apoiou à performance Lê bete, realizada no Museu de Arte
Moderna de São Paulo, em que uma criança entrou em contato com um homem
nu.
De acordo com a ação, no entanto, o deputado
fez pronunciamentos que fugiram do tema debatido, passando a atacar o
cantor pessoalmente. Sendo assim, sua conduta deve ser enquadrada como
injúria e difamação: "a intenção do parlamentar foi, inequivocamente, a
de ofender", diz um trecho do texto.
Em uma de
suas publicações, Feliciano diz: "Em inúmeros sites da internet você vai
encontrar ele dizendo que tirou a virgindade de uma menina de 13 anos
de idade na festa de 40 anos dele. Todos nós sabemos que isso é crime,
isso é estupro de vulnerável, isso é pedofilia e o Caetano se incomodou
com isso e mandou uma notificação extrajudicial".
Ele
também fez duras críticas aos artistas que apoiaram a performance do
MAM-SP: "Estão em campanha pela exposição de sexo e nudez, são
hipócritas e desonestos". A assessoria do deputado federal informou ao
Globo que o parlamentar ainda não foi notificado sobre o procedimento
judicial.
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