quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Horário de verão será reduzido em duas semanas a partir deste ano.

O horário de verão termina neste domingo (18) e os brasileiros que moram nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país precisam atrasar os relógios em uma hora. 
 
Os Estados que estão sujeitos ao horário de verão são: Espírito Santo, Distrito Federal e os Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Adotado no Brasil em 1931, a prática é implementada todos os anos desde 1985 com o objetivo de economizar energia nos horários responsáveis pelos picos de consumo no País.

Em 2017, o horário de verão começou em 13 de outubro e teve duração de 126 dias. Antes da implementação, o governo federal havia cogitado terminar com a prática, alegando a redução no consumo. A medida, no entanto, foi mantida e durou 126 dias.

Temer reduz período de horário de verão em 2018

Para que não haja diferença no horário da apuração no pleito eleitoral de 2018, o presidente Michel Temer assinou no dia 15 de dezembro, um decreto que encurtou o horário de verão.
Ficou instituído que o horário de verão "a partir de zero hora do primeiro domingo do mês de novembro de cada ano, até zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro do ano subsequente, em parte do território nacional, adiantada em sessenta minutos em relação à hora legal".
Antes, decreto previa que o horário de verão começava a partir da meia noite do terceiro domingo de outubro, com isso o segundo turno tinha apurações com horários diferentes em alguns Estados que não possuem a medida.
O prazo final não foi alterado, ou seja, continuará havendo uma hora a mais até o fim de fevereiro. A medida encurta em quinze dias a duração do horário de verão. Este ano o horário de verão começou no dia 15 de outubro e vai até o dia 17 de fevereiro.
Polêmica
Em setembro deste ano, o presidente Michel Temer decidiu manter a existência do horário de verão mesmo após a conclusão de estudos que mostraram que a medida não proporciona economia de energia. "Tendo em vista as mudanças no perfil e na composição da carga que vêm sendo observadas nos últimos anos, os resultados dos estudos convergiram para a constatação de que a adoção desta política pública atualmente traz resultados próximos à neutralidade para o consumidor brasileiro de energia elétrica, tanto em relação à economia de energia, quanto para a redução da demanda máxima do sistema", informou na época o Ministério de Minas e Energia. 











F.V.

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