O horário de verão
termina neste domingo (18) e os brasileiros que moram nas regiões Sul,
Sudeste e Centro-Oeste do país precisam atrasar os relógios em uma hora.
Os Estados que estão sujeitos ao horário de verão são: Espírito Santo,
Distrito Federal e os Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e São Paulo.
Adotado no Brasil em 1931, a prática é
implementada todos os anos desde 1985 com o objetivo de economizar
energia nos horários responsáveis pelos picos de consumo no País.
Em
2017, o horário de verão começou em 13 de outubro e teve duração de 126
dias. Antes da implementação, o governo federal havia cogitado terminar
com a prática, alegando a redução no consumo. A medida, no entanto, foi
mantida e durou 126 dias.
Temer reduz período de horário de verão em 2018
Para que não haja diferença no horário da apuração no pleito eleitoral de 2018, o presidente Michel Temer assinou no dia 15 de dezembro, um decreto que encurtou o horário de verão.
Ficou
instituído que o horário de verão "a partir de zero hora do primeiro
domingo do mês de novembro de cada ano, até zero hora do terceiro
domingo do mês de fevereiro do ano subsequente, em parte do território
nacional, adiantada em sessenta minutos em relação à hora legal".
Antes,
decreto previa que o horário de verão começava a partir da meia noite
do terceiro domingo de outubro, com isso o segundo turno tinha apurações
com horários diferentes em alguns Estados que não possuem a medida.
O
prazo final não foi alterado, ou seja, continuará havendo uma hora a
mais até o fim de fevereiro. A medida encurta em quinze dias a duração
do horário de verão. Este ano o horário de verão começou no dia 15 de
outubro e vai até o dia 17 de fevereiro.
Polêmica
Em
setembro deste ano, o presidente Michel Temer decidiu manter a
existência do horário de verão mesmo após a conclusão de estudos que
mostraram que a medida não proporciona economia de energia. "Tendo em
vista as mudanças no perfil e na composição da carga que vêm sendo
observadas nos últimos anos, os resultados dos estudos convergiram para a
constatação de que a adoção desta política pública atualmente traz
resultados próximos à neutralidade para o consumidor brasileiro de
energia elétrica, tanto em relação à economia de energia, quanto para a
redução da demanda máxima do sistema", informou na época o Ministério de
Minas e Energia.
F.V.
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