Título(Valdemir Oliveira) .
Uma consulta feita pelo
vereador Cesar Brito, candidato a prefeito de Bacabal, resultou numa ação que é
uma fraude. Preocupado com o índice de rejeição ao seu nome pelo fato de
estar associado à sérias suspeitas de prática da agiotagem, Cesar consultou um
especialista em marketing e obteve um conselho que focou mais na questão
estética do que na questão ética.
O especialista teria visto,
segundo pessoas próximas, uma rejeição à figura de César Brito que carrega
consigo um defeito na boca. O conselho seria para apresentar uma
imagem de uma pessoa perfeita fisicamente no material de propaganda.
Desse conselho nasceu uma
fraude. César Brito tirou as fotos sozinho em um estúdio, depois as fotos foram
montadas com as fotos que Zé Vieira e Florêncio Neto haviam tirado na eleição
passada. Até aí nenhum problema, fora o fato de que um editor passou 4 horas
retocando o material no photoshop (um programa que altera imagens) e
terminou por desentortar a boca do candidato.
Não há crime, não há demérito
algum nas pessoas portadoras de defeitos físicos. Porque então o candidato
preferiu fraudar a sua própria imagem perante o eleitorado? Além de ser uma
evidência da vaidade do candidato em parecer um ser perfeito, o material
publicitário demonstra claramente uma personalidade conturbada de alguém que
não se aceita como é de fato.
A decisão pode ser um ponto
negativo, pois o eleitor tem a tendência em votar em candidatos que possam ter
segurança e determinação, não em alguém que sequer está satisfeito com a
própria aparência. "Não é este o candidato e nem o prefeito que Bacabal precisa
e merece"(GRIFO NOSSO).
Texto Fonte; Domingocosta.
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