quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Violência política "não tem lugar nos Estados Unidos", diz Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que o seu governo não poupará esforços para levar à Justiça as pessoas por trás dos aparelhos e pacotes suspeitos destinados às residências dos ex-presidentes Barack Obama e Bill Clinton e à sede da emissora CNN. "Enquanto falamos, os pacotes suspeitos estão sendo inspecionados por agentes federais", revelou o republicano em um evento na Casa Branca sobre a crise de opiáceos no país. "Quero dizer que, nestes tempos, temos que nos unir e enviar uma só mensagem clara e contundente: os atos de violência política não têm lugar nos Estados Unidos", garantiu.
 
Mais cedo, o agente especial do FBI, Bryan Paarmann disse que aparentemente um ou mais indivíduos mandaram vários pacotes suspeitos e que o esquadrão de bombas desativou um dispositivo em um dos pacotes. Trump comentou estar "irritado" com os atos desta manhã e prometeu "chegar ao fundo" do que esteja por trás das remessas suspeitas. 

Antes de o presidente subir ao púlpito, a primeira dama, Melania, também se pronunciou, "condenando fortemente todos aqueles que escolhem a violência", após citar os ataques aos Clinton e aos Obama bem como a autoridades públicas e organizações.

Esta foi a primeira reação de Trump sobre os incidentes, registrados a menos de duas semanas das eleições legislativas de meio de mandato, em 6 de novembro. As autoridades informaram que nas últimas 24 horas foram interceptados pacotes suspeitos de conter explosivos enviados a personalidades democratas, como a ex-candidata à Presidência, Hillary Clinton, e o ex-presidente Barack Obama. Em sua declaração, Trump não fez nenhuma alusão expressa a Clinton.

Também receberam pacotes suspeitos o escritório da CNN em Nova Iorque e o bilionário e filantropo George Soros, doador do Partido Democrata, e que se tornou um alvo preferencial de grupos de direita. 







CP

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