O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta
quarta-feira que o seu governo não poupará esforços para levar à Justiça
as pessoas por trás dos aparelhos e pacotes suspeitos
destinados às residências dos ex-presidentes Barack Obama e Bill
Clinton e à sede da emissora CNN. "Enquanto falamos, os pacotes
suspeitos estão sendo inspecionados por agentes federais",
revelou o republicano em um evento na Casa Branca sobre a crise de
opiáceos no país. "Quero dizer que, nestes tempos, temos que nos unir e
enviar uma só mensagem clara e contundente: os atos de violência
política não têm lugar nos Estados Unidos", garantiu.

Mais
cedo, o agente especial do FBI, Bryan Paarmann disse que aparentemente
um ou mais indivíduos mandaram vários pacotes suspeitos e que o
esquadrão de bombas desativou um dispositivo em um dos pacotes. Trump
comentou estar "irritado" com os atos desta manhã e prometeu "chegar ao
fundo" do que esteja por trás das remessas suspeitas.
Antes
de o presidente subir ao púlpito, a primeira dama, Melania, também se
pronunciou, "condenando fortemente todos aqueles que escolhem a
violência", após citar os ataques aos Clinton e aos Obama bem como a
autoridades públicas e organizações.
Esta foi a primeira
reação de Trump sobre os incidentes, registrados a menos de duas semanas
das eleições legislativas de meio de mandato, em 6 de novembro. As
autoridades informaram que nas últimas 24 horas foram interceptados
pacotes suspeitos de conter explosivos enviados a personalidades
democratas, como a ex-candidata à Presidência, Hillary Clinton, e o
ex-presidente Barack Obama. Em sua declaração, Trump não fez nenhuma
alusão expressa a Clinton.
Também
receberam pacotes suspeitos o escritório da CNN em Nova Iorque e o
bilionário e filantropo George Soros, doador do Partido Democrata, e que
se tornou um alvo preferencial de grupos de direita.
CP
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