No segundo dia em Brasília esta semana, o presidente eleito Jair
Bolsonaro tem uma agenda intensa. Ele toma café da manhã com o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disputa a reeleição
para comandar a Casa na próxima legislatura, e que conduz uma série de
votações ainda este ano.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que a equipe de transição do novo governo quer evitar a aprovação no Congresso das chamadas pautas-bomba, como aquelas que podem aumentar as despesas para a administração federal. O assunto deve ser tratado entre Bolsonaro e Maia.
Em
seguida, Bolsonaro se reúne com os embaixadores do Chile, dos Emirados
Árabes Unidos, da França e do Reino Unido, no Centro Cultural Banco do
Brasil (CCBB). No Rio de Janeiro, ele esteve com os embaixadores dos
Estados Unidos, China e Itália.
O presidente eleito pode ainda nesta quarta-feira anunciar o nome do escolhido para assumir o Ministério das Relações Exteriores.
Na terça-feira, ele disse que o embaixador Luiz Fernando de Andrade
Serra está entre os cotados para o posto. O diplomata de carreira era
embaixador do Brasil na Coreia do Sul até meados deste ano.
Governadores
Bolsonaro também participa da reunião com os governadores eleitos e
reeleitos, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). Até
ontem dos 27 governadores, 18 confirmaram presença. Haverá um almoço com
o presidente eleito e parte de sua equipe, incluindo Paulo Guedes, que
assumirá o Ministério da Economia, e o presidente do Senado, Eunício
Oliveira (MDB-CE).
O encontro é organizado pelos
governadores eleitos de São Paulo, João Doria (PSDB), do Distrito
Federal, Ibaneis Rocha (MDB) e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).
Em discussão, as prioridades dos estados e a relação com o governo
federal.
Na quarta-feira, o presidente eleito afirmou que
está aberto ao diálogo e também para conversar sobre a necessidade, de
alguns estados, de renegociar dívidas. Mas afirmou que há dificuldades
em elevar a destinação de verbas, pois o Orçamento Geral da União “está
complicado”.
Transição
Bolsonaro também
vai se reunir com a equipe de transição, no CCBB. A expectativa é
anunciar ainda hoje o nome do ministro do Meio Ambiente. Na
quarta-feira, ele avisou que será mantido o status de ministério para o
Trabalho, cuja estrutura será absorvida por outra pasta.
A
futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que sua área vai
agregar também o setor de pesca e as políticas relacionadas à
agricultura familiar e reforma agrária. No cenário atual esta estruturas
estão sob duas secretarias especiais vinculadas diretamente ao Palácio
do Planalto.
CP
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