Apesar da vitória do governo com a aprovação do texto-base da reforma da Previdência, na noite desta terça-feira (1/10), a oposição também teve o que comemorar, com a volta do abono salarial para quem recebe até dois salários mínimos (R$ 1.996, atualmente).
O
texto original previa que o benefício fosse pago apenas para quem
recebe até R$ 1,3 mil. O governo não conseguiu os 49 votos necessários
para barrar uma emenda que revertia a mudança é manter o corte — teve
apenas 45.
A mudança tira R$ 76,4 bilhões da economia
prevista com a reforma em 10 anos. Houve várias tentativas de mudar esse
ponto, na Câmara e no Senado. Com a derrota, o presidente da Casa, Davi
Alcolumbre (DEM-AP), encerrou a sessão e manteve os outros destaques
para quarta-feira (2/10).
Na Comissão e Constituição e Justiça (CCJ), senadores tentaram fazer a
mesma mudança, mas ela foi rejeitada por 15 votos a 10. O líder do PSL
no Senado, Major Olímpio (SP), admitiu que o resultado no plenário foi
fruto de uma falha de estratégia.
CB
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