1,071 milhão de pessoas apresentaram
algum sintoma associado à síndrome gripal no mês de maio, no Maranhão. O que corresponde,
percentualmente, a 15,1% da população do estado. Considerando os números registrados
nas demais Unidades da Federação (UF’s), o percentual do Maranhão é o 5º maior
do país. Apenas os estados do Amapá (26,6%), Pará (21,3%), Amazonas (18,9%) e
Ceará (16,5%) tiveram percentuais maiores.
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15,1% da população maranhense apresentou algum sintoma associado à síndrome gripal em maio |
As informações são
da primeira divulgação mensal da PNAD COVID19, realizada hoje (24) pelo IBGE. O
levantamento é uma versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD
Contínua), realizada com apoio do Ministério da Saúde, para identificar os
impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com
sintomas associados à síndrome gripal.
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15,1% da população maranhense apresentou algum sintoma associado à síndrome gripal em maio. |
A PNAD COVID19 construiu um indicador síntese
que conjugou, entre os sintomas investigados, os mais associados à Covid-19. Os
conjuntos de sintomas utilizados foram: perda de cheiro ou de sabor; ou tosse e
febre e dificuldade para respirar; ou tosse e febre e dor no peito. No
Maranhão, 396 mil pessoas (5,6% da população) apresentaram sintomas conjugados de
síndrome gripal, que podiam estar
associados
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15,1% da população maranhense apresentou algum sintoma associado à síndrome gripal em maio |
à doença. Os sintomas
foram informados pelo morador e não se pressupõe a existência de um diagnóstico
médico.
No ranking das UF’s,
o Maranhão registrou o 4º maior percentual de pessoas que apresentaram sintomas
conjugados, atrás somente dos estados do Amapá (12,4%), Pará (10,1%) e Amazonas
(8,8%).
Entre
as pessoas que apresentaram algum dos sintomas isoladamente, no Maranhão, 190
mil procuraram um estabelecimento de saúde, mas 879 mil não buscaram atendimento.
Já em relação aos que tiveram sintomas conjugados, 97 mil procuraram atendimento
em estabelecimento de saúde, enquanto 299 mil pessoas não buscaram atendimento.
61,7% dos domicílios maranhenses receberam auxílio
emergencial em maio
A pesquisa apontou
que, no mês de maio, 61,7% dos domicílios do Maranhão receberam auxílio
emergencial do Governo Federal – benefício criado para proteção social dos
trabalhadores afetados pela Covid-19. O percentual do estado foi o 2º maior dentre
as UF’s, menor apenas que o registrado no Amapá, 61,8%.
Em maio, a taxa de
desocupação registrada no Maranhão foi de 10,7%. Já o somatório dos percentuais
de pessoas desocupadas e de pessoas que não estavam ocupadas e que gostariam de
trabalhar, mas não procuraram emprego por conta da pandemia, foi de 39%. Essa
informação possibilita mensurar de forma mais abrangente os impactos da
pandemia sobre o mercado de trabalho.
A PNAD
Covid19 mostrou, ainda, que a Proxy da Taxa de Informalidade (percentual de
pessoas ocupadas como trabalhadores informais em relação ao total de pessoas
ocupadas) foi de 50,6% no Maranhão, em maio. São considerados trabalhadores
informais os empregados do setor privado sem carteira, trabalhadores domésticos
sem carteira, empregados que não contribuem para o INSS, trabalhadores por
conta própria que não contribuem para o INSS e trabalhadores não remunerados em
ajuda a morador do domicílio ou parente.
A
Proxy da Taxa de Informalidade do Maranhão foi a 3ª maior dentre os estados. Somente
Amapá (52,5%) e Pará (51,0%) apresentaram percentuais maiores.
Unidade Estadual do IBGE no Maranhão
Supervisão de Disseminação de Informações
24 de junho de 2020
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