No Maranhão, em junho, caiu para 670 mil (9,5% da população do estado) o número
de pessoas que se queixaram de algum dos sintomas relacionados à síndrome gripal
e que podiam estar associados à Covid-19. Em maio, eram 1,071 milhão de
maranhenses com algum dos sintomas, o equivalente a 15,1% da população
estadual.

Já quanto aos sintomas conjugados – perda de cheiro ou sabor; febre, tosse e
dificuldade de respirar; e febre, tosse e dor no peito –, em junho, 222 mil
maranhenses (3,1% da população) relataram sintomas. Número menor que o
registrado em maio, quando 396 mil pessoas (5,6% da população do estado)
apresentaram sintomas conjugados. Os dados são da PNAD COVID19 MENSAL,
divulgada nesta quinta-feira (23) pelo IBGE.
Em junho, 81 mil pessoas, entre aquelas que apresentaram sintomas conjugados,
procuraram atendimento em estabelecimento de saúde no Maranhão, 16 mil a menos
que em maio. Em relação aos que apresentaram sintomas isoladamente, 158 mil
procuraram atendimento, 32 mil a menos que em maio.
Desocupação sobe e atinge 332 mil pessoas no Maranhão
No mercado de trabalho, a PNAD COVID19 MENSAL revela que, em junho, a taxa de
desocupação subiu de 10,7% para 14,1%, atingindo 332 mil maranhenses. Mais 84
mil pessoas ficaram sem emprego, na comparação com maio.
Quanto às pessoas que não estavam ocupadas e que gostariam de trabalhar, mas
não procuraram emprego por conta da pandemia, o Maranhão apresentou percentual
de 41%, maior que os 38,9% registrados em maio. No ranking dos estados, o
percentual apresentado pelo Maranhão em junho foi o 2º maior, atrás apenas dos
42,5% registrados no estado de Alagoas.
A Proxy da Taxa de Informalidade (percentual de pessoas ocupadas como
trabalhadores informais em relação ao total de pessoas ocupadas) foi de 51%, em
junho, no Maranhão. Essa foi a 3ª maior taxa dentre os estados. Somente Pará
(53,2%) e Amazonas (51,5%) apresentaram percentuais maiores.
A pesquisa apontou ainda que 66,5% dos domicílios maranhenses receberam algum
auxílio relacionado à pandemia (como o Auxílio Emergencial) no mês de junho. Em
maio, eram 61,7% do total de domicílios do estado. O percentual do Maranhão em
junho foi o 2º maior dentre as Unidades da Federação (UF’s), menor apenas que o
registrado no Amapá, 67,3%.
IBGE

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