Sempre divulgamos aqui o trabalho das polícias no geral, quando são ações louváveis, reconhecemos o brilhante trabalho a serviço da sociedade, mas, quando também excedem as normas legais, não podemos massagear o ego ou fazer vista grossa, pois bem...
Imagem ilustrativa |
Na noite desta quarta-feira (02), por volta das 00h30, precisamente na rua Frederico Leda, nas proximidades da justiça federal, em um determinado bar, enquanto as poucas pessoas que ainda se encontravam ali, já quase todos de saída, por que o proprietário do bar estava recolhendo as mesas e cadeiras para fechar o estabelecimento, uma viatura da polícia militar composta por dois homens e uma mulher, pararam frente ao estabelecimento, sem descerem da viatura e aguardavam o dono do bar deixar de recolher os objetos para ir até a guarnição parada no meio da via.
Um dos clientes que ali estava, vendo a mordomia dos servos da sociedade dentro da viatura, fez uma indagação, ''oxe, eles não vão descer não, eles tem obrigação de descer e se deslocar da viatura até aqui para informar do que se trata'', a distância da viatura ate o bar eram aproximadamente uns 20 metros, os proprietários do bar, deixou os seus afazeres e foi até a viatura e informou que já estavam recolhendo as mesas para fechar, o comentário feito por um dos clientes que ali ainda estava, foi abordado e revistado de forma truculenta, por meio de empurrões pelas costas, gritos e chutes entre as pernas, sem saber na verdade do que se tratava.
A guarnição estava composta pelo sargento, JOSIDARCK, que deu autorização para um dos seus colegas de estatura baixa, moreno sem identificação no uniforme abordar apenas o cliente que fez a indagação acima, e ignorando os demais. Vale ressaltar que, após a revista ao cliente do bar, foi solicitado a identificação do PM que se negou a se identificar.
Respeitamos e reconhecemos o trabalho incansável das polícias, mas, não compactuamos com atos dessa natureza, do qual pedimos apuramento do ocorrido. O blog entrou em contato com o sargento, solicitando esclarecimento, o sargento disse que não viu abuso nenhum em seu colega chutar os pés, gritar, abordar apenas uma única pessoa no ambiente e empurrões. Indagado ainda sobre qual seria o nome do colega que fez a revista, o silêncio do sargento foi a resposta.
A denuncia já foi encaminhada a ouvidoria da secretaria de segurança pública e ouvidoria do ministério público e em seguida para a corregedoria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário