quinta-feira, 10 de abril de 2025

PM's lotados no 15ºBPM de Bacabal suspeitos de matar comerciante continuam em liberdade e recebendo seus alto salários.

O processo que envolve os policias militares esta parado desde de outubro de 2023, e se encontra em Remetidos os Autos (em grau de recurso) para ao TJMA, com tipificação de homicídio qualificado. Após a denuncia do MP/MA em fevereiro, em novembro, os acusados foram posto em liberdade, e lotado na mesma instituição que na época teriam praticado o crime, é o que mostram a remuneração dos servidores.

Segundo Sargento(Gilberto Custódio dos Santos)

Quem perde com isso? somente a família e a sociedade que 
Descredibiliza a instituição. Ruim na verdade da história toda só para quem perdeu a vida.


Cabo (Robson Santos de Oliveira)

Cabo (Marcelino Henrique Santos Silva)

Cabo ( Rogério Costa Lima, Marcelino)

Primeiro tenente (Francisco Almeida Pinho)






O CASO;

Ao invés disso, a vítima foi levada a um loteamento abandonado, às margens da BR-316. No local, os policiais começaram a torturar “Riba” para obrigá-lo a confessar o suposto furto de carneiros, que teriam sido vendidos a “Marquinhos”, ex-patrão dele.


Segundo o órgão ministerial foram denunciados os policias; Francisco Almeida Pinho, Rogério Costa Lima, Marcelino Henrique Santos Silva, Robson Santos de Oliveira e Gilberto Custódio dos Santos.

Em 1° de fevereiro, “Riba” estava na fazenda do genro de Gilberto Santos, na estrada Bela Vista, na zona rural do município de Bacabal, a 35 km de São Luís Gonzaga, quando o policial o convidou para ir buscar ração para carneiros.


Ao invés disso, a vítima foi levada a um loteamento abandonado, às margens da BR-316. No local, os policiais começaram a torturar “Riba” para obrigá-lo a confessar o suposto furto de carneiros, que teriam sido vendidos a “Marquinhos”, ex-patrão dele.


após ser submetido a torturas pelos cinco policiais, José de Ribamar foi levado juntamente Marcos Marcondes em um veículo, depois de “Marquinhos” ter sido obrigado a entrar no veículo onde estava “Riba”, para um loteamento Mearim Glass, em Bacabal. No local, “Marquinhos” foi agredido a socos por Francisco, por enforcamento por Gilberto e Marcelino pulou com os dois pés no peito da vítima.

Gilberto e Francisco começaram a despejar água sobre o rosto de “Marquinhos”, enquanto os outros policiais seguravam as pernas dele para que não se movimentasse. Com uma camisa enrolada na mão, Francisco começou a exigir a confissão do furto, batendo no rosto da vítima, que parou de respirar e acabou morrendo.

Os policiais decidiram simular um confronto visando afastar suas responsabilidades com relação à morte de “Marquinhos”. Foram a uma estrada vicinal, numa fazenda no povoado Centro dos Cazuzas, na zona rural do município de São Luís Gonzaga do Maranhão. Retiraram o corpo de “Marquinhos” do veículo, e os policiais Rogério, Marcelino e Robson seguraram o cadáver e Francisco efetuou um disparo de revólver no peito da vítima.

Francisco entregou a arma para Gilberto e mandou que matasse “Riba”. Porém, a arma falhou, o sobrevivente saiu correndo pelo matagal e os policiais efetuaram vários disparos em direção a “Riba. Após a fuga, os denunciados esconderam o corpo de “Marquinhos”.

Com o objetivo de simular o confronto policial, foi efetuado um disparo de arma na perna de Francisco. O fato foi testemunhado por “Riba”. Os policiais perseguiram a vítima durante toda a noite do dia 1° de fevereiro e manhã do dia seguinte. “Riba” passou seis dias se escondendo e perambulando pela zona rural até chegar à casa do irmão dele na periferia de Bacabal, reaparecendo no dia 8 do mesmo mês.

O Ministério Público pediu na época a condenação dos policiais pelos crimes de falta de comunicação de prisão, tortura, tortura com resultado de morte, tentativa de homicídio e ocultação de cadáver. Também pede que os policiais envolvidos sejam obrigados a indenizar José de Ribamar Neves Leitão e os herdeiros de Marcos Marcondes do Nascimento Silva em decorrência dos crimes. Caso sejam condenados, os policiais terão penas que irão de 16 anos e seis meses a 43 anos de prisão.

Mas, não passaram 8 meses 'presos' e o processo parado, será o sistema protegendo sistema?


Um comentário:

  1. Um caso desse que já era pra ter sido julgado onde um pai de família trabalhador perdeu sua vida injustamente por essas pessoas que era para proteger a sociedade, infelizmente ainda se encontra parado, lamentável!
    Que a justiça seja feita e que dê uma resposta a sociedade o quanto antes. Agora outro erro gravíssimo é o estado está pagando esse povo até hoje.

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