Criado para conscientizar a população sobre os riscos do tabaco e seus derivados, o Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado em 29 de agosto, ganha este ano um alerta adicional: pela primeira vez desde 2007, o Brasil registrou crescimento significativo no número de fumantes. Dados do Ministério da Saúde mostram aumento de 25% entre 2023 e 2024, revertendo a tendência de queda registrada nas últimas décadas1.
O cenário preocupa especialistas, já que o tabagismo é o principal fator de risco para a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), condição que afeta cerca de 300 milhões de pessoas globalmente, sendo a terceira principal causa de morte no mundo e a quinta no Brasil 3,4.
A DPOC é caracterizada por sintomas respiratórios crônicos, como falta de ar, tosse e produção de muco, decorrentes de alterações nas vias respiratórias que levam à obstrução persistente e geralmente progressiva do fluxo de ar2. Embora não tenha cura, a doença pode ser tratada e controlada. O tratamento da DPOC tem como objetivo reduzir sintomas e o risco de exacerbações. A combinação da farmacoterapia adequada, reabilitação pulmonar e capacitação médica continuada sobre a DPOC melhora a qualidade de vida do paciente, retarda a progressão da doença e pode reduzir a mortalidade.2
Estima-se que 70% dos brasileiros com DPOC não tenham recebido o diagnóstico3,8 da doença, o que retarda o início do tratamento e aumenta o risco de complicações. “A intervenção precoce é essencial para prevenir crises graves que podem levar à hospitalização e à progressão acelerada da doença ”, afirma o Dr. Bernardo Maranhão (CRM RJ 52 54416-4), médico pneumologista e gerente de Grupo Médico da GSK.
Exacerbações da DPOC
Os episódios de crises da DPOC, conhecidos como exacerbações, têm alto impacto na morbidade e na qualidade de vida dos pacientes. A recuperação pode levar semanas5 e, quanto mais frequentes e graves, maior o impacto no estado de saúde e no risco de complicações severas6.
Impacto social e econômico
No ano de 2022, a DPOC causou mais de 43 mil óbitos no SUS 9. O tabagismo, principal fator associado, representa um custo anual de R$ 153 bilhões ao sistema de saúde brasileiro, enquanto a arrecadação de impostos com a venda de cigarros corresponde a apenas 5% desse valor, de acordo com o Ministério da Saúde1.
Avanços no tratamento e adesão
O especialista ressalta que a cessação do tabagismo, associada aos avanços no acesso a terapias eficazes, à personalização do manejo clínico e à maior adesão terapêutica, é fundamental para estabilizar a doença, reduzir exacerbações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes 2. “A simplicidade de uso dos tratamentos já incorporados pelo SUS e outros que ainda estão por vir, bem como a abordagem centrada no paciente têm potencial para reduzir hospitalizações e melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes”, completa Maranhão.
Sobre a DPOC
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é uma enfermidade respiratória crônica, progressiva e sem cura, mas que pode ser controlada com diagnóstico precoce, cessação do tabagismo, tratamento farmacológico adequado e manejo das exacerbações 3.
Sobre a GSK
A GSK é uma biofarmacêutica multinacional, presente em mais de 75 países, que tem como propósito unir ciência, tecnologia e talento para vencer as doenças e impactar a saúde global. A companhia pesquisa, desenvolve e fabrica vacinas e medicamentos especializados nas áreas de Doenças Infecciosas, HIV, Oncologia e Respiratória/Imunologia. No Brasil, a GSK é líder nas áreas de HIV e Respiratória e uma das empresas líderes em Vacinas. Para mais informações, visite www.gsk.com.br.
Nenhum comentário:
Postar um comentário