Foi decretada a prisão preventiva do irmão do prefeito do município
de Pinheiro, Lúcio André Genésio, por violência doméstica contra a
ex-mulher, pela segunda vez, a advogada Ludmila Rosa Ribeiro da Silva.
O
delegado que arbitrou fiança possivelmente ilegal , Valber do Socorro A
Braga, será investigado por suposto excesso de autoridade policial.
A
decisão é do juiz Clésio Coêlho Cunha, durante o Plantão Criminal em
São Luís. Ele atendeu ao pedido da promotora Bianka Sekkef Sallem Rocha.
A
soltura do irmão do prefeito de Pinheiro, Lúcio André Genésio, causou
revolta em todo o Maranhão após ele ter espancado a ex-companheira, a
advogada Ludmila Rosa Ribeiro da Silva.
O Caso
De
acordo com informações do boletim de ocorrência, Ludmila teria saído
para jantar com Lúcio na noite em que foi espancada. A princípio, os
dois iriam se reconciliar, mas a noite terminou com violência e
tentativa de atropelamento.
O casal jantava em um restaurante na
Lagoa da Jansen, quando Lúcio teria pedido a conta e dito que levaria a
vítima para a casa onde mora, na Cohama. Com ciúmes, o suspeito pediu
que Ludmila lhe entregasse o celular, onde ele acreditava que ela teria
conversas amorosas com outros homens.
Durante o caminho, Ludmila
sofreu seguidas agressões físicas, que lhe renderam hematomas e um olho
roxo. Ela foi expulsa do carro a chutes.
O suspeito teria, ainda,
tentado atropelar a vítima, mas foi detido por vizinhos, que o impediram
e o renderam até a chegada da polícia.
Esta não é a primeira vez
que Lúcio André é acusado de espancar a companheira. Em janeiro de 2016,
um boletim de ocorrência registrado pela mesma vítima, a advogada
Ludmila Rosa Ribeiro da Silva, apontava que Lúcio havia realizado outras
agressões físicas graves. Na época, Ludmila estava grávida havia alguns
meses, mas a gravidez não impediu a violência.
J.P.
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