A ex-prefeita de Bom Jardim (MA) Lidiane Leite, conhecida como
'prefeita-ostentação', continua a exibir passeios nas redes sociais
mesmo após ser condenada a prisão domiciliar desde outubro, por
determinação do juiz Raphael Leite Guedes.
Lidiane
cometeu atos de corrupção entre os 2012 e 2015, ao mesmo tempo em que
aparecia em redes sociais ostentando roupas caras e veículos de luxo.
Ela foi beneficiada pela prisão domiciliar por ter dois filhos menores
de 12 anos: um garoto de 11 anos e um bebê de seis meses.
De
acordo com informações do UOL, ela publicou pelo menos três fotos fora
de casa em seu perfil no Instagram, que é privado. Apenas três dias
depois da determinação judicial, ela postou uma foto dentro de um carro
no banco do motorista, com os dois filhos no banco de trás. Pelo vidro
traseiro do carro, é possível ver que o veículo não está na garagem da
casa da ex-prefeita.
Numa segunda foto, ela também está no carro com o marido, Julyfran
Catingueira, vereador do município de Lagoa de Pedra (MA). Nos
comentários, a ex-prefeita promete visitar uma amiga.
Na última
foto, publicada há três semanas, Lidiane aparenta estar em um
restaurante com o marido. Alguns seguidores critcaram a atitude da
ex-prefeita. "Já tá solta. Kkkkk", diz uma internauta em um comentário. E
outra rebate: "tem gente que não tem amor e quer atrapalhar a vida
alheia".
O advogado da ex-prefeita José Berilo de Freitas Leite
Neto, informa que ela cumpre prisão domiciliar permitida pelo
"entendimento do STJ por ser lactante" e nega que ela tenha descumprido
as medidas cautelares determinadas pela Justiça para não sair de casa,
apesar das fotos publicadas nas redes sociais.
"Ela
cumpre a prisão normalmente e é frequentemente monitorada. Caso não
estivesse cumprindo, certamente já teria sido reprimida pelo juiz. O
monitoramento dela é feito através de escoltas policiais", disse o
advogado, informando que as escoltas são feitas pela Polícia Civil.
A
Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) do Maranhão
informou que Lidiane não é monitorada por tornozeleira eletrônica porque
o juiz responsável pela sentença não especificou a medida.
N.M.
Nenhum comentário:
Postar um comentário