O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, diz que o pente-fino que o governo está fazendo nos auxílios-doenças pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está resultando em grande economia para os cofres públicos. De cada 10 benefícios analisados, oito estão sendo suspensos por irregularidades.
Segundo o ministro, há um movimento grande do governo para dar maior
eficiência aos gastos públicos. Além da fiscalização intensiva sobre
benefícios pagos pela Previdência Social, está havendo um grande
controle sobre as despesas das estatais e sendo aprimorados os sistemas
de tecnologia.
“Estamos muito focados em dar maior eficiência à máquina pública,
para conter o desperdício e reverter a má alocação de recursos”, afirma.
Para o ministro, todas as medidas tomadas pelo governo, seja do ponto
de vista macro, seja do ponto de vista microeconômico, pavimentaram um
caminho seguro para a retomada sustentada da economia.
Ele prevê que o crescimento econômico de 2018 poderá superar os 2,5%,
mas tudo dependerá a aprovação da reforma da Previdência Social. Na
opinião de Oliveira, há, hoje, um quadro muito mais favorável do que
nove meses atrás para o aval do Congresso às mudanças no sistema de
aposentarias.
O ministro ressalta que, nas conversas que teve na quarta-feira, 6,
com líderes partidários, ouviu que o pessimismo em relação à reforma já
foi maior. “Agora, o cenário é razoável e pode se tornar bom nos
próximos dias”, diz. “A reforma se tornou politicamente palatável”,
acrescenta.
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