quinta-feira, 26 de julho de 2018

Em quem confiar? AGED e IBGE se divergem em dados e informações no Maranhão.

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Estudo da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged-MA), publicado em 2017, informa que o plantel de bovinos e bubalinos no estado é de 7.611.202 de animais, e com base nesses números foram apresentados resultados de coberturas vacinais contra febre aftosa acima de 98%, em cada etapa. Todos os anos, a imunização contra a doença é feita nos meses de maio e novembro.

ANIMAIS 2006  2017 
Bovinos  5.812.164  5.412.019
Bubalinos   52.848   57.305
Caprinos   303.386   250.931
Ovinos   172.900   193.141
Suíno   698.858   622.622
Aves    7.726   9.605
Total 7.047.882 6.315.623
Nesta quinta-feira (26), porém, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou o resultado parcial do Censo Agropecuário que traz números bem diferentes que podem gerar muita polêmica no meio agropecuário. Segundo o levantamento do órgão, a quantidade desses animais no Maranhão não chega nem a 5,5 milhões de reses, ou 1,7 milhão a menos do que sempre foi dito.
Pelos cálculos do Censo, nem mesmo a soma de todos os animais – bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, suínos e aves – chega próximo dos 7 milhões, pois daria 6,3 milhões, conforme explicitado no quadro abaixo.
De acordo com os números do IBGE, a quantidade de bovinos no estado seria de 5.412.019, uma diminuição acima de 400 mil reses na comparação com o plantel que havia em 2006, quando o Maranhão tinha 5.8812.164. Os bubalino seriam 57.305, mais de 4 mil da quantidade de 12 anos atrás, pois em 2006 o Maranhão teria 52.848. Na soma, o Maranhão povoariam os pastos maranhenses 5.469.324 de bovinos e bubalinos.

A divulgação dos números causou perplexidade no diretor-geral da Aged, Sebastião Anchieta, que diz ter havido um equívoco, pois pelos seus cálculos, o rebanho desses animais já ultrapassaria os 8 milhões de reses.

A fim de tirar as dúvidas, ele marcou uma reunião com técnicos do IBGE para a próxima segunda-feira (31) na qual deverão ser apresentadas as planilhas que atestariam esse levantamento, que difere muito das estatísticas do Estado. Estaria AGED querendo exaltar o atual governo do estado com essas informações espantosa e duvidosa?










A.E.


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