A cinco dias do segundo turno das eleições, a campanha do
candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, gastou mais do que
arrecadou. O presidenciável recebeu R$ 32.471.866,33 e contratou R$
32.502.258,39 em despesas, o que resulta em um saldo negativo de R$
30.392,06. Adversário de Haddad na disputa pelo Planalto, Jair Bolsonaro
(PSL) tem uma "sobra" de R$ 826.102,78. A campanha do deputado recebeu
R$ 2.547.640,20 e contratou R$ 1.721.537,42.

As
informações foram fornecidas pelos candidatos ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Ainda segundo a prestação de contas oficial, a maior parte dos gastos de Haddad foi
com a produção de programas de rádio televisão ou vídeo (47,47%). Na
sequência, aparecem doações financeiras a outros candidatos/partidos
(15,11%), pesquisas ou testes eleitorais (8,993%), despesas com
transporte ou deslocamento (8,129%) e publicidade por materiais
impressos (6,748%). Por outro lado, o maior doador de verbas para a
campanha do petista é a direção nacional do próprio partido, responsável
por 98,33% do total recebido.
Bolsonaro também dedicou a maior fatia de seus recursos à
produção de programas de rádio, televisão ou vídeo (38,34%). Em
seguida, vêm serviços prestados por terceiros (21,25%), doações
financeiras a outros candidatos/partidos (20,04%), criação e inclusão de
páginas na internet (6,68%) e publicidade por adesivos (6,517%). O
maior doador da campanha do deputado é a Aixmobil Serviços e
Participações LTDA, uma empresa que faz "vaquinhas" virtuais. Dela, o
candidato recebeu 84,87% de seus recursos.
CB
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