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Justiça absolveu na sexta-feira (13) os detentos acusados de
participação na morte e canibalismo contra o detento. O caso aconteceu
em dezembro de 2013, em uma das celas do Complexo Penitenciário de
Pedrinhas no Maranhão.
Imagem reprodução, Tv Mirante/MA |
Durante
o julgamento, os três acusados negaram em depoimento a autoria e
participação no crime, baseada na acusação feita pelo Ministério Público
do Maranhão (MPMA). Os jurados reconheceram a existência de elementos
físicos que comprovavam o crime, mas decidiram absolver os detentos.
O julgamento
foi realizado no 4° Tribunal do Júri de São Luis e foi presidido pelo
juiz José Ribamar Goulart Heluy Júnior. A pedido de uma testemunha, que
diz ter sido jurada de morte, os três réus ficaram longe da sala do júri
e a imprensa não pôde fazer imagens dos acusados.
Todos
foram denunciados pelos crimes de homicídio qualificado por motivo
torpe, tortura, esquartejamento, canibalismo e destruição de cadáver.
Segundo consta na denúncia do Ministério Público, o crime teria sido
motivado por rivalidade entre facções criminosas dentro do presídio.
O caso
De
acordo com a denúncia do Ministério Público, no dia 23 de dezembro de
2013, por volta das 17h, na cela 01 do bloco “C” do presídio São Luís
II, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, os denunciados e outro
detento (já falecido) mataram Edson Carlos Mesquita da Silva.
Após
o crime, eles esquartejaram, vilipendiaram seus restos mortais
(canibalismo) e destruíram o cadáver, conforme apontado na certidão de
óbito, laudos de exame cadavérico e exame no local. Os restos mortais
foram encontrados dentro de sacos de lixo e só foram identificados
devido a uma tatuagem que a vítima tinha nas costas.
Uma das testemunhas declarou em juízo que todos os acusados são
integrantes de uma facção criminosa da qual a vítima não era membro.
Edson Carlos Mesquita teria sido assassinado com uma faca artesanal e os
denunciados teriam retalhado o corpo; assado e comido o fígado da
vítima, oferecendo ainda aos demais detentos.
Fonte: cenariomt.com.br
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