sexta-feira, 7 de agosto de 2015

O PT iniciou seu mandato com 400 parlamentares hoje conta com menos de 130.

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As federações dos principais empresários do país responderam com um manifesto conjunto. Firjan, do Rio de Janeiro, e Fiesp, de São Paulo, disseram claramente que apoiam a proposta do vice-presidente. Avaliam que o momento é de responsabilidade, diálogo e ação para preservar a estabilidade institucional. Os empresários fazem um apelo: que o Brasil não pode permitir mais irresponsabilidades fiscais, tributárias e administrativas pelo risco de acabar com milhares de empresas e milhões de empregos.



“É momento de serenidade, é momento de equilíbrio, é momento de bom senso. É momento do Congresso votar projetos que sejam bons para o Brasil, é momento do governo cortar suas despesas e não exigir, para resolver o ajuste fiscal, mais impostos das pessoas, das empresas, que já pagam muitos impostos. Então, essa busca de entendimento é necessária para o bem do Brasil”, disse Paulo Skaf, presidente da Fiesp.


“É hora de nós nos manifestarmos. Esse jogo político não está bom. Nós temps que chamar a responsabilidade dos políticos, que foram eleitos pelo povo para levar o Brasil para um patamar melhor. Essa luta vai nos levar a um nível horrível, que nenhum de nós brasileiros gostaria de viver nesse país”, afirmou Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan.

A mensagem de Michel Temer também teve reação imediata no Congresso. Parte da oposição manteve o tom divergente, sem aceno de conciliação.

“Um governo que começa e inicia seu mandato com 400 parlamentares na Câmara Federal, com ampla maioria, e hoje tem menos de 130 parlamentares, evidentemente não foi uma ação das oposições que levou o país a essa grave crise”, disse o deputado Carlos Sampaio (PSDB/SP).

“Se nós não conseguirmos criar um grande pacto nacional em torno de algo novo, ela tende a se agravar, evidentemente. E esse agravamento é por falta de perspectiva mínima de um governo que não avança por falta de autoridade”, declarou o deputado Rubens Bueno (PPS/PR).

Mas muitos parlamentares, tanto do governo quanto da oposição, adotaram um discurso mais ameno. Em meio a derrotas do Planalto, defenderam a necessidade de o Congresso parar de aprovar leis que criem despesas e aumentem gastos, evitando assim que a crise política alimente ainda mais a crise econômica.

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