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A greve dos servidores do INSS já dura 70 dias em todo o país e não tem previsão para terminar. Outras rodadas de negociação com o Governo Federal estão previstas para esta semana. No Maranhão, três agências estão funcionando para atendimento do público, mas mesmo assim quem busca atendimento muitas vezes tem que voltar para a casa. Este é um país onde a lei e defensores dos idosos
Segundo dados do Ministério da Previdência Social, desde o início da greve foram agendadas 27.669 perícias médicas em todo o país, porém, apenas 11.024 (39,84%) foram realizadas. Para Joanilde Pires Pereira, diretora de Comunicação do Sintsprev-MA, será necessário cerca de um ano para colocar em dia todos os processos que deixaram de ser atendidos durante a greve. “Isso porque também serão atendidas as pessoas que vão procurar na época e as que não foram atendidas durante a greve”, disse.
No início da greve no dia 7 de julho, os servidores do INSS queriam um reajuste salarial de 27,5 % imediato, com aumento gradual nos próximos quatro anos. Porém,com os recentes cortes anunciados pelo Governo Federal, a proposta não foi aceita. Uma das medidas, inclusive, trata do adiamento dos reajuste dos servidores.
“Eles propuseram um reajuste de 21% em quatro anos, nós já conseguimos negociar um aumento de 10,8% em dois anos. Porém, após o anúncio de cortes do governo, eles queriam começar a pagar o aumento apenas em agosto de 2016. Nós estamos negociando que seja retroativo a partir de janeiro”, disse Joanilde.
No Maranhão, não está havendo prejuízo salarial para os grevistas.


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