quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Só até agora brasileiros já pagaram 2 trilhões só de impostos.


Pesar da crise econômica, a arrecadação de impostos no Brasil bateu novo recorde nesta quarta-feira quando o Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) registrou a marca inédita de R$ 2 trilhões em tributos pagos pelos brasileiros ao longo de 2015.

A maior parte desse valor (65,95%) fica com governo federal que gasta muito e mal os recursos arrecadados. Já os tributos estaduais representam 28,47% e os municipais 5,58% do volume pago este ano.
O governo do PT não fez nada em 13 anos para diminuir a pesada carga de tributos, que no ano passado atingiu 33,5% do PIB. A arrecadação concentrada na União e o sistema tributário injusto, que cobra mais de quem ganha menos, faz as famílias que recebem até dois salários-mínimos gastar 46% da renda como o pagamento de tributos.
Sem credibilidade e confiança, o lulopetismo deixou de realizar as reformas estruturais para evitar a crise econômica, e continua penalizando os trabalhadores e empresas com uma das maiores cargas tributárias do planeta sem prestar serviços públicos de qualidade a população.
Se depender de Dilma e da sua equipe econômica, em 2016 o número de impostos e o volume de arrecadação devem seguir aumentando, com a proposta de Dilma de recriar a CPMF, o imposto do cheque. O PPS não vai aceitar mais esse “novo” tributo.
Estudo
Segundo o estudo encomendado pela ACSP ao IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação),  após arrecadar R$ 1,95 trilhão em 2014, o Brasil fechará o ano de 2015 com arrecadação nominal superior a R$ 2 trilhões em 2015, apesar da crise econômica, o representa um crescimento nominal de 2,8% sobre 2014.
Esses resultados seguem nova metodologia de cálculo do Impostômetro implantada em maio de 2015 pelo IBPT. Ela decorre da alteração da forma de medição da carga tributária, em função da mudança na metodologia do cálculo do PIB implementada em março pelo IBGE. Com isso, os valores exibidos pelo painel passaram a considerar novos dados de arrecadação de Imposto de Renda Retido dos funcionários públicos estaduais e municipais e novas taxas e contribuições federais determinadas pela Lei nº 13.080/2015 (arrecadações de entidades e fundos como contribuições para o Sistema S, FNDE, INCRA, DPC, APEX-BR e ABDI). Também foram incluídas arrecadações de municípios que não estavam sendo informadas à Secretaria do Tesouro Nacional.
Os tributos federais representam 65,95% da arrecadação de R$ 2 trilhões. Já os tributos estaduais equivalem a 28,47% e, os municipais, a 5,58%.
Individualmente, o tributo de maior arrecadação é o ICMS (19,96% do total), seguido do INSS (19,18%), Imposto de Renda (15,62%) e COFINS (10,13%).
O estudo informa a arrecadação por tributo e mostra o que dá para fazer com R$ 2 trilhões. Entre as possibilidades estão construir mais de 90 milhões de casas populares, fornecer medicamentos para a população brasileira por mais de 800 meses e pagar mais de 2,6 bilhões de salários mínimos.
Há, também, curiosidades. Dois trilhões de notas de R$ 1 correspondem, empilhadas, à altura de 6.666.666 prédios de 100 andares cada um. Se cada nota fosse um litro de água, corresponderia à vazão de 112 horas das Cataratas do Iguaçu. E, com as notas, seria possível preencher a metragem quadrada de 16 cidades do tamanho de São Paulo.
Painel
O Impostômetro tem o objetivo de conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária e incentivá-lo a cobrar os governos por serviços públicos de qualidade. O painel está localizado na sede da ACSP, na Rua Boa Vista, centro da capital paulista.
Pelo portal do Impostômetro é possível levantar os valores que as populações de cada estado e município pagam em impostos.
Com informações da ACSP

Nenhum comentário:

Postar um comentário