Durante sessão na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara
dos Deputados, nesta terça-feira (25/6), o jornalista Glenn Greenwald
ficou incomodado com o deputado federal José Medeiros (Podemos-MS), que
se referiu ao deputado David Miranda (PSol -RJ), marido de Greenwald,
como “parceiro sexual”. O deputado ainda acusou Greenwald de crime de
receptação de material roubado.
“Gostaria de lembrar ao
deputado que o Supremo Tribunal Federal acabou de tornar crime a
homofobia, e não é primeira vez que o deputado se refere à minha vida
sexual, o que eu acho um pouco estranho e que deve ser examinado. Meu
marido é meu marido, independente de qualquer desejo, se você está
pensando sobre sexo, sobre nossa vida sexual. Vamos discutir o assunto
que viemos tratar aqui", respondeu Greenwald, chamado para falar sobre a
divulgação de conversas pelo celular atribuídas a Sérgio Moro e a
procuradores da Operação Lava-Jato.
Parlamentares
que participavam da sessão também reagiram e chamaram Medeiros de
"homofóbico". O presidente da Comissão, Helder Salomão (PT-ES), pediu a
exclusão do termo "parceiro sexual" da ata da audiência e, após outro
questionamento sobre a vida sexual do jornalista, se irritou e avisou
que o deputado estava faltando com o decoro.
Parlamentares que participavam da sessão também reagiram e chamaram
Medeiros de "homofóbico". O presidente da Comissão, Helder Salomão
(PT-ES), pediu a exclusão do termo "parceiro sexual" da ata da audiência
e, após outro questionamento sobre a vida sexual do jornalista, se
irritou e avisou que o deputado estava faltando com o decoro.
"Imprensa livre"
Em
outro momento, Greenwald foi questionado sobre a inocência ou culpa de
Lula. Ele disse, então, não defender nem "Lula livre" nem "Lula na
cadeia", mas uma "imprensa livre". "O caso do Lula, acho que em um
processo justo, tem que ter um juiz imparcial. Nao sei se ele é
inocente, mas o processo não foi justo, quebraram as regras", avaliou.
CB

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