O Facebook disse nesta segunda-feira que tomará novas medidas para
eliminar o conteúdo que promove o nacionalismo branco e o separatismo
branco depois que uma auditoria externa indicou que seus esforços foram
"muito pequenos".

A auditoria,
liderada pela defensora dos direitos civis Laura Murphy, indicou que a
política do Facebook não foi ampla o suficiente para ir além de proibir
"elogios, apoio ou representação explícitos" dessas questões.
"Como
resultado, permite-se que o conteúdo que causaria o mesmo dano [que o
explícito] permaneça na plataforma", disse a equipe de auditoria de
Murphy, ex-membro da American Civil Liberties Union.
Em
resposta à auditoria de direitos civis, lançada no ano passado, a
diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, disse que o Facebook
buscará reforçar sua política nesse tipo de discurso de ódio.
O
grupo tem sido alvo de críticas que o acusam de estar mais focado em
sua renda do que em proteger os usuários ou combater o engano, a
intimidação e o assédio.
"O relatório de hoje recomenda que avancemos para incluir [na
política de proibição] conteúdo que apoia a ideologia nacionalista
branca mesmo que os termos 'nacionalismo branco' e 'separatismo branco'
não sejam usados explicitamente", disse Sandberg em um comunicado.
"Estamos
lidando com isso identificando slogans e símbolos de ódio relacionados
ao nacionalismo branco e ao separatismo branco para melhor implementar
nossa política".
O relatório é o segundo de
Murphy, que realizou uma auditoria de direitos civis em maio de 2018, a
pedido da rede social, que tem mais de 2 bilhões de usuários.
"Embora
este relatório de auditoria mostre que o Facebook está progredindo,
ainda há muito trabalho a ser feito, e o Facebook reconhece isso", disse
Murphy
CB
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