A Justiça negou o pedido de liminar para que Raul Kennedy da Silva
tenha guarda exclusiva da filha, de oito meses, que está sob
responsabilidade do Conselho Tutelar de São Luís. A informação foi
confirmada nesta quarta-feira (5) pelo advogado do rapaz, Roberto
Guastelli.

Na quarta-feira (4), o advogado entrou com pedido à Justiça
para que Raul retirasse a criança do abrigo e que apenas ele tivesse a
guarda da menina. Apesar de pai, ele não é casado oficialmente com
Taina, a mãe da criança.
A polícia encontrou a criança com a mãe em São Luís, a quase 3 mil
quilômetros de Pilar do Sul, no interior de São Paulo, onde Raul morava
com a esposa e filha.
“Mesmo com o pedido de liminar da guarda tenha sido indeferido, o
processo continua e eu entrei com recurso no Tribunal de Justiça. Já
sobre a retirada da filha do abrigo, está com o Ministério Público para
dar o parecer sobre o desacolhimento”, explicou Guastelli.
Depois da prisão, o Conselho Tutelar decidiu recolher a criança e
deixá-la aos cuidados do órgão por causa do inquérito policial de
subtração de incapaz, investigado pela Delegacia de Investigações Gerais
de Sorocaba (SP).
Raul afirma que está ansioso para reencontrar a menina de apenas 8
meses. “Eu não vejo a hora de buscar a minha filha. Sobre o que Taina
fez, eu não quero comentar ainda porque preciso conversar com ela
pessoalmente para entender realmente o que aconteceu. O importante é
saber que minha filha está bem”, afirma Raul.
PG

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