O marido da jovem Taina Queiroz afirmou que seu advogado entrou na
Justiça com um pedido de guarda da criança de oito meses para que ele
possa buscar a filha que está sob responsabilidade do Conselho Tutelar
de São Luís.

Raul Kennedy da Silva suspeitava que mulher e a filha tinham sido
sequestradas pelo seu ex-patrão, Luís Fernando Lourenço, no dia 3 de
novembro na cidade de Pilar do Sul (SP). Os três foram localizados no
sábado (1º) na capital maranhense, Lourenço possuía um mandado de prisão
em seu nome por estelionato.
Após a prisão, o Conselho Tutelar decidiu recolher a criança e
deixá-la aos cuidados do órgão por causa do inquérito policial de
subtração de incapaz, investigado pela Delegacia de Investigações Gerais
de Sorocaba (SP).
De acordo com Roberto Guastelli, advogado de Raul, foram feitos
pedidos à Justiça para que Raul retirasse a criança do abrigo e que
apenas ele tenha a guarda da menina. Apesar de pai, ele não é casado
oficialmente com Taina, a mãe da criança.
“Como ainda não foi dado o parecer, porque o juiz de São Luís pediu
para o Ministério Público se manifestar, entramos com um pedido para que
o Raul possa retirar a criança. Além disso entramos também com um
pedido de guarda da menina por parte do pai para requerer a guarda
apenas para ele”, explicou o advogado.
Entenda o caso
Raul Kennedy da Silva, a mulher, Taina Queiroz e a filha de 8 meses
viviam em Pilar do Sul (SP). Ele viajou a trabalho e, quando retornou,
não encontrou Taina e a bebê em casa.
Em 3 de novembro, Silva registrou um boletim de ocorrência e disse
que recebeu mensagens de seu ex-patrão Luis Fernando Lourenço, dizendo
que Taina estava com ele por vontade própria e que ela e a bebê estavam
bem.
A polícia abriu inquérito para investigar o caso. Como não havia
pedido de resgate, o caso foi registrado inicialmente como
desaparecimento.
A família de Taina recebeu vídeos da jovem, em que ela aparecia ao
lado da criança e dizia estar feliz. Parentes viram sinais de nervosismo
e ameaça nos vídeos.
Em 28 de novembro, a polícia retificou o BO e passou a investigar o caso como subtração de incapaz.
PG

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